A extinção em massa do Permiano-Triássico, ocorrida há cerca de 252 milhões de anos, é frequentemente citada como um exemplo extremo das consequências de um fenômeno climático descontrolado, como o El Niño. Este evento é considerado a maior das “cinco grandes” extinções em massa da Terra, resultando na perda de aproximadamente 90% das espécies existentes na época.
Índice de Conteúdo
Causas da Extinção
Atividade Vulcânica e El Niño
Tradicionalmente, a extinção foi atribuída à intensa atividade vulcânica na região da Sibéria, que liberou grandes quantidades de gases de efeito estufa na atmosfera. No entanto, estudos recentes indicam que um fenômeno El Niño de proporções globais também desempenhou um papel crucial. Este El Niño exacerbado levou a um aquecimento global severo, resultando em temperaturas extremas que ultrapassaram os limites de tolerância da maioria dos organismos[1][4].
Efeitos Ambientais
Os efeitos do El Niño incluíram:
- Chuva Ácida: Resultante da liberação de dióxido de carbono e outros poluentes, afetando ecossistemas terrestres e aquáticos.
- Perda de Oxigênio nos Oceanos: O aumento das temperaturas e a acidificação dos oceanos prejudicaram a vida marinha[1][3].
- Secas e Incêndios: As florestas tropicais sofreram grandes perdas, o que reduziu a capacidade de armazenamento de carbono, intensificando ainda mais o aquecimento global[1][2].
Consequências para a Vida
Durante o auge dessa crise climática, as temperaturas médias aumentaram em até 4°C devido ao fenômeno El Niño, resultando em picos diurnos que poderiam alcançar 60°C. Isso teve um impacto devastador sobre a biodiversidade, afetando até mesmo insetos, que geralmente são mais resilientes a mudanças ambientais[1][6]. A combinação do aquecimento global com as condições extremas provocadas pelo El Niño resultou em uma cascata de extinções que se espalharam por todo o planeta.
Implicações para o Futuro
O estudo da extinção do Permiano-Triássico serve como um alerta sobre os potenciais efeitos das mudanças climáticas contemporâneas. Embora não se preveja uma extinção em massa com a mesma magnitude no futuro próximo, as evidências sugerem que eventos climáticos extremos, como El Niños intensificados, podem se tornar mais frequentes e severos à medida que as temperaturas globais continuam a subir[5][6].
Em resumo, a extinção em massa do Permiano-Triássico ilustra as consequências catastróficas que podem ocorrer quando fenômenos climáticos saem de controle, destacando a necessidade urgente de monitorar e mitigar as mudanças climáticas atuais para evitar repetir os erros do passado.
Citações:
[1] https://www.terra.com.br/byte/ciencia/a-extincao-em-massa-que-mostra-o-que-acontece-quando-o-el-nino-sai-de-controle,0073d19886a4977e265408775c057c305urz3tjy.html
[2] https://portalplural.com.br/a-extincao-em-massa-que-mostra-o-que-acontece-quando-o-el-nino-sai-de-controle/
[3] https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5y8pv780d3o
[4] https://www.tempo.com/noticias/ciencia/extincao-em-massa-no-passado-por-el-nino-descontrolado-indica-o-que-pode-acontecer-num-futuro-de-mudancas-climaticas.html
[5] https://energia.centraleti.com.br/g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/09/20/a-extincao-em-massa-que-mostra-o-que-acontece-quando-o-el-nino-sai-de-controle.ghtml
[6] https://trendnewsnoticias.com.br/ciencia/extincao-em-massa-o-que-acontece-quando-o-fenomeno-el-nino-sai-de-controle/
[7] https://economiaempauta.com.br/a-extincao-em-massa-que-mostra-o-que-acontece-quando-o-el-nino-sai-de-controle/
