Em um mar de siglas e ideologias, os números dos partidos políticos surgem como bússolas, orientando o eleitorado em sua jornada democrática. Mas qual a história por trás desses dígitos? Como são definidos e qual o seu significado?
Neste artigo, embarcaremos em uma investigação profunda, desvendando o enigma dos números dos partidos. Desde a origem histórica até os critérios de escolha e as curiosidades que permeiam esse sistema, nossa missão é lançar luz sobre esse aspecto fundamental da política brasileira.
Nesse Artigo
A origem histórica dos números dos partidos
A história dos números dos partidos remonta à redemocratização do país, na década de 1980. Com o fim do regime militar e a proliferação de siglas, a necessidade de um sistema de identificação único se tornou evidente. Foi então que, em 1985, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu a utilização de números de dois dígitos para cada partido.
Naquele momento, os partidos já existentes foram convidados a escolher seus números, priorizando aqueles que já faziam parte da cultura política brasileira. O PDT, por exemplo, optou pelo número 12, em referência ao 12º Congresso do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que deu origem à sigla. Já o PT escolheu o 13, em homenagem ao 13º salário dos trabalhadores.
Os critérios para a escolha dos números
Atualmente, a escolha do número de um partido segue alguns critérios básicos:
- Disponibilidade: O número não pode estar sendo utilizado por outro partido.
- Integridade: Os números devem ser compostos por dois dígitos inteiros.
- Limite: A numeração está limitada entre 10 e 90.
O significado dos nº dos partidos
Embora a escolha dos números seja, em grande parte, aleatória, alguns partidos optam por numerações com significado simbólico. O número 10, por exemplo, é utilizado pelo Republicanos, em referência aos Dez Mandamentos da Bíblia. Já o 15, do MDB, faz referência à data da fundação do partido, em 15 de novembro de 1966.
Curiosidades sobre os nº dos partidos
- O número 17, que representa o PSL, foi escolhido em referência ao ano de fundação da sigla, 1994, somado ao número 13, considerado de sorte por alguns.
- O número 25, do PSC, foi escolhido por ser a soma dos números 2 e 3, que representam, respectivamente, o cristianismo e o judaísmo, bases ideológicas do partido.
- O número 90, do PT do B, é o maior número disponível para os partidos políticos.
Conclusão
Ao desvendarmos o enigma dos números dos partidos, descobrimos um sistema que, além de prático, é permeado por simbolismos e curiosidades. Essa numeração, presente nas urnas eletrônicas e nas propagandas eleitorais, serve como um guia para o eleitorado, facilitando o reconhecimento das siglas e suas propostas.
Compreender o significado e a história por trás dos números dos partidos é fundamental para uma participação consciente na vida política do país. Mais do que simples identificadores, esses dígitos representam a rica diversidade de ideias e projetos que compõem o panorama político brasileiro.
Espero que este artigo tenha ajudado a desvendar os mistérios por trás dos números dos partidos. Continue explorando o universo da política e construindo sua própria opinião sobre os rumos do país.