Epidemia cardíaca: Bahia registra alta de 51% nas internações por arritmia nos últimos cinco anos

As arritmias cardíacas são os vários transtornos do ritmo do coração que deixam a frequência dos batimentos fora do normal. A condição pode ser dividida entre taquicardias, quando o coração bate rápido demais; bradicardia, quando há redução na frequência cardíaca; ou as chamadas situações de batimento irregular, como a fibrilação atrial, flutter e extrassístoles ventriculares.

Nos últimos cinco anos, a Bahia registrou um crescimento no número de mortes e internações causadas por arritmias cardíacas. Em 2024, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) registrou 666 óbitos causados pela condição de saúde na Bahia e só neste ano, foram 191 mortes – os dados são parciais. O número do ano passado representa um aumento de 25,7% em relação a 2020, quando 530 pessoas morreram em decorrência dos principais quadros de alterações do ritmo do coração.

No mesmo período, as internações decorrentes do transtorno no estado acompanharam o ritmo das mortes: subiram de 2.982 para 4.552, ou seja, um crescimento de 51,6%, segundo dados do DataSUS. Ainda de acordo com as estatísticas, até março de 2025, 1.265 pessoas precisaram ser internadas por problemas no compasso cardíaco, enquanto 191 morreram por complicações causadas por essas alterações.

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