Justiça condena desmatadores da Amazônia a pagar R$ 1,2 milhão

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Justiça condena desmatadores da Amazônia a pagar R$ 1,2 milhão

A Justiça Federal condenou Dirceu Kruger, um dos maiores desmatadores da Amazônia, a pagar uma indenização de R$ 1,2 milhão por danos ambientais causados pelo desmatamento de 5.600 hectares de floresta no Pará. Essa área é equivalente a aproximadamente 134 campos de futebol.

A decisão foi tomada após a constatação de que as atividades de Kruger resultaram em graves impactos ambientais, incluindo a emissão significativa de gases de efeito estufa e a degradação dos ecossistemas locais. O Ministério Público Federal (MPF) havia solicitado a condenação, destacando a necessidade de reparação integral pelos danos climáticos provocados.

Além da indenização, a sentença inclui obrigações para que o réu promova a recuperação da área degradada e se abstenha de realizar novas intervenções na região.

Além da indenização de R$ 1,2 milhão, Dirceu Kruger enfrenta várias consequências legais em decorrência de suas atividades de desmatamento. As principais medidas incluem:

  1. Bloqueio de Bens: A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 292 milhões em bens de Dirceu Kruger, valor que representa a reparação pretendida pelos danos climáticos causados pelo desmatamento.
  2. Proibição de Atividades: Kruger está proibido de realizar atividades que possam contribuir para mais degradação ambiental. Isso inclui a proibição de comprar equipamentos como motosserras e tratores, bem como a aquisição de bovinos ou produtos agropecuários.
  3. Suspensão de Benefícios: Ele também teve suspensos eventuais financiamentos públicos e benefícios fiscais que poderia receber do governo.
  4. Obrigação de Recuperação: A Justiça pode exigir que ele implemente projetos para recuperação ambiental, como a criação de sumidouros de carbono, dentro de um prazo estipulado.
  5. Implicações Criminais: Kruger já é alvo de investigações por crimes relacionados ao desmatamento e à grilagem de terras, podendo enfrentar sanções adicionais se for condenado em processos criminais relacionados a essas atividades.

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Essas medidas refletem a gravidade das infrações cometidas e buscam assegurar que os danos ambientais sejam reparados, além de inibir futuras ações ilegais.