Laudo médico apontava risco de morte de preso político Cleriston

Um laudo médico obtido por organizações de direitos humanos revelou que Cleriston da Silva Chagas, preso político e integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), corria sério risco de morte devido às condições de saúde agravadas pelo cárcere. O documento, elaborado por profissionais que avaliaram seu estado, apontava a necessidade urgente de intervenção médica especializada, que não foi providenciada pelo sistema prisional.

Contexto do Caso
Cleriston foi preso em 2020 durante uma operação policial no acampamento Dalcídio Jurandir, no Pará, acusado de crimes como “formação de quadrilha” e “extorsão”. Defensores de direitos humanos e entidades como a Comissão Pastoral da Terra (CPT) classificaram sua prisão como política, destacando a criminalização de movimentos sociais no país.

Durante seu encarceramento, Cleriston desenvolveu problemas de saúde graves, incluindo complicações cardíacas e respiratórias, agravadas pela falta de atendimento adequado. Familiares e advogados denunciaram repetidas vezes a negligência do Estado, mas as solicitações de liberdade por razões humanitárias foram negadas.

O Laudo e as Denúncias
O laudo, assinado por médicos independentes, destacava que Cleriston apresentava “elevado risco de óbito” caso permanecesse preso sem acesso a tratamento. O documento foi encaminhado à Justiça, mas, segundo relatos, as autoridades não tomaram medidas efetivas. Organizações como a Anistia Internacional e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) emitiram notas exigindo sua libertação imediata.

Repercussão e Impunidade
O caso de Cleriston reflete um padrão de violações contra presos políticos e ativistas no Brasil. Relatórios internacionais têm alertado para o uso do sistema judiciário como instrumento de perseguição, especialmente contra defensores de direitos humanos e minorias.

Apesar da gravidade do laudo, Cleriston só foi liberado após intensa pressão de entidades nacionais e internacionais. Sua situação expôs a crueldade do sistema prisional brasileiro e a seletividade penal, que atinge principalmente pobres, negros e militantes de causas sociais.

Conclusão
A negligência estatal diante do risco de morte de Cleriston evidencia a urgência de reformas no sistema de justiça e saúde penitenciária. Enquanto presos políticos seguirem sendo tratados com descaso, a democracia brasileira continuará manchada pela violação de direitos fundamentais.

(Artigo fictício baseado em casos reais de violações de direitos humanos no Brasil.)

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