Recentemente, um relatório destacou como influenciadoras em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, estão lucrando com informações falsas sobre saúde feminina, especialmente no que diz respeito à síndrome do ovário policístico (SOP). Muitas dessas influenciadoras, que possuem grandes audiências nas redes sociais, promovem produtos e tratamentos não comprovados, explorando a vulnerabilidade de mulheres que buscam soluções para suas condições de saúde.
Índice de Conteúdo
Principais Questões Identificadas nas influenciadoras
- Desinformação Sobre a SOP: Influenciadoras estão divulgando alegações enganosas, como a cura da SOP por meio de suplementos alimentares e dietas extremas, como a cetogênica. Especialistas afirmam que não há evidências científicas que suportem essas afirmações e que essas dietas podem até agravar os sintomas da condição.
- Exploitação de Lacunas Médicas: A falta de tratamento eficaz e acessível para a SOP faz com que muitas mulheres se voltem para soluções alternativas oferecidas por influenciadores. Até 70% das mulheres com SOP não são diagnosticadas, o que cria um espaço para a desinformação prosperar.
- Casos de Mulheres Afetadas: O relato de Sophie, uma mulher que investiu em um “protocolo de saúde” prometido por uma influenciadora, ilustra o impacto negativo dessas práticas. Após um ano seguindo o programa e gastando milhares de dólares, seus sintomas não melhoraram, resultando em uma relação prejudicada com seu corpo e alimentação.
- Impacto Psicológico: Muitas mulheres relatam experiências negativas ao seguir essas orientações, incluindo distúrbios alimentares e sentimentos de inadequação quando não obtêm os resultados prometidos.
Veja mais:
A Folha do Nordeste | O Melhor Jornal do Nordeste
Ronaldo Neres | Design Gráfico
A situação destaca a necessidade urgente de conscientização sobre os riscos da desinformação em saúde nas redes sociais. Mulheres devem ser incentivadas a buscar orientação médica qualificada e crítica em relação às informações que consomem online. A regulamentação do conteúdo relacionado à saúde nas plataformas digitais também é uma questão importante a ser considerada para proteger o público de práticas enganosas.