Em 2024, o mundo registrou um aumento médio de 41 dias de calor extremo, considerado perigoso para a saúde, em comparação com os anos anteriores. Esse dado alarmante é resultado das mudanças climáticas, que intensificaram 26 dos 29 fenômenos meteorológicos extremos analisados em um estudo da World Weather Attribution (WWA) e da Climate Central. Esses eventos causaram a morte de pelo menos 3.700 pessoas e deslocaram milhões.
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Detalhes do Estudo
- Causas das Temperaturas Extremas: O aquecimento global, impulsionado principalmente por atividades humanas que emitem gases de efeito estufa, foi identificado como o principal fator por trás do aumento das temperaturas extremas. Embora fenômenos naturais como o El Niño também tenham contribuído, a pesquisa destaca que as mudanças climáticas antropogênicas desempenharam um papel crucial.
- Impacto Regional: Em algumas regiões do planeta, especialmente perto da linha do Equador e em pequenos Estados insulares, o número de dias com calor extremo superou 150 dias. Isso representa uma ameaça significativa à saúde pública, com riscos elevados de desidratação e doenças relacionadas ao calor.
Situação no Brasil
No Brasil, o ano de 2024 também foi marcado por um aumento significativo nas temperaturas. Um relatório específico para o país indica que as mudanças climáticas acrescentaram 49 dias de calor extremo à saúde dos brasileiros. As ondas de calor foram registradas em todos os meses do ano, com temperaturas que ultrapassaram os 40°C em várias capitais, incluindo Cuiabá, que alcançou 44,1°C.
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Esses dados ressaltam a urgência de ações globais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger as populações vulneráveis. A crescente frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos exigem uma resposta coordenada para enfrentar os desafios associados ao aquecimento global.