A história de Alexandre Mattos no Palmeiras é marcada por altos e baixos. O ex-diretor de futebol foi responsável por montar elencos campeões, como o da Libertadores de 2020, mas também vivenciou momentos turbulentos, como a polêmica em que foi chamado de “ladrão” pela torcida organizada Mancha Verde em 2019.
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Em entrevista ao programa CNN Esportes S/A, Mattos relembrou o episódio e questionou o tratamento diferenciado dado a outros jogadores do clube. “O ladrão era quando a contratação dava errado. Ah, e o Lucas Lima? Ele é ladrão? Mas o Dudu? E o Weverton? E o Zé Rafael? E o Veiga? Aí não é ladrão”, desabafou.
A polêmica no Palmeiras
Em 2019, após uma série de resultados negativos do Palmeiras, a torcida organizada Mancha Verde protestou contra a diretoria do clube e dirigiu xingamentos a Alexandre Mattos, incluindo a palavra “ladrão”. O episódio gerou grande repercussão e, posteriormente, Mattos foi demitido do cargo.
O questionamento de Mattos
Na entrevista, Mattos questionou o tratamento diferenciado dado a outros jogadores do Palmeiras. Ele citou o caso de Dudu, que chegou ao clube em 2015 por um valor considerado alto e, após um início irregular, se tornou ídolo da torcida.
“O Dudu chegou por R$ 40 milhões, o que era muito dinheiro na época. Ele não rendeu no começo, mas a torcida teve paciência. E o Lucas Lima? Veio por R$ 30 milhões e não deu certo. Aí ele é ladrão?”, questionou Mattos.
O outro lado da história
É importante ressaltar que a torcida organizada Mancha Verde justificou os protestos contra Mattos por considerar que o ex-diretor era responsável por uma série de contratações que não deram certo, o que teria gerado prejuízo ao clube.
Conclusão
A polêmica envolvendo Alexandre Mattos e a torcida do Palmeiras é um exemplo da complexa relação entre dirigentes, jogadores e torcedores no futebol. O episódio levanta questões sobre a cobrança por resultados, a gestão de recursos e a relação entre os diferentes agentes do futebol.